Tempo da lenda das Amendoeiras
De: Ary dos santos
A Princesa
Ai portas do meu silêncio,
Ai vidros da minha voz,
Ai cristais da minha ausência
da terra dos meus avós.
Desataram-se em soluços
os seus cabelos desfeitos...
O Rei Mouro
Dizei-me magos, oragos,
anões, duendes, profetas,
adivinhos e jograis,
sagas, videntes,poetas...
Como hei-de secar o pranto,
daqueles olhos de rio?
Como hei-de secar os ais,
daquela boca de estio?
Como hei-de quebrar o encanto
que numa tarde de pedra
talhada pela tristeza
selou com dados de chumbo
o sorriso da princasa,
que suspira pela neve
da ponta do fim do mundo?
2 Comentários:
Às 20 de julho de 2008 às 20:28 , Carla disse...
porque Ary imprimia magia às palavras que encantava adorei o teu post
beijos
Às 25 de julho de 2008 às 15:52 , fotógrafa disse...
“A cantiga é uma arma…
e eu não sabia…
A cantiga é uma arma…
Contra a burguesia…
Tudo depende da raiva,
E da alegria!!!”…rsrs
Hoje é sexta feira…BFDS!!!
Abraço
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